DHS faz balanço e reforça frente de trabalho de combate à Dengue

DENGUE - Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2024


DHS faz balanço e reforça frente de trabalho de combate à Dengue

 

O clima quente de verão também traz chuvas e essa combinação demanda alguns cuidados com a saúde. Uma das preocupações deste início de 2024 é o grande número de cidades pelo país que já estão enfrentando uma epidemia de dengue.

A proteção contra picadas do mosquito que também transmite a Zika e a Chikungunya é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes Aegypti tem hábitos diurnos e geralmente se esconde embaixo de mesas, camas e pica braços e pernas. O repelente, por exemplo, deve ser reaplicado periodicamente, tendo em vista que com o suor ele pode perder o efeito.

Outro alerta importante para quem contraiu a doença, seja em viagem ou na cidade, é manter o uso de repelentes durante os primeiros sete dias de sintomas, período agudo da dengue.

“Quem está de férias, viajou ou vai viajar para regiões onde há epidemia de dengue, precisa se prevenir. Além do protetor solar, é preciso também lembrar do uso de repelentes”, pontuou a enfermeira epidemiológica do Município, Adriana Fernandes Parra.

A partir da suspeita do diagnóstico de dengue, o pompeense pode procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. A UBS ou USF irá indicar o tratamento adequado e o acompanhamento do paciente.

Caso adoeça, é preciso ficar atento aos sintomas característicos da dengue. A presença de febre alta (usualmente entre 2 e 7 dias) associada a dois ou mais dos seguintes sintomas são indícios da doença: náuseas ou vômitos, manchas vermelhas no corpo, dor no corpo e articulações, dor de cabeça ou dor atrás dos olhos, mal-estar e falta de apetite.

A equipe do setor de Vigilância Sanitária, junto aos Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, serão responsáveis pelo “bloqueio”, que é uma vistoria na região onde a pessoa mora para verificar se há focos do mosquito transmissor e se há mais casos suspeitos de dengue. “Todo caso suspeito será notificado e acompanhado para evitar que surjam mais casos, afastando o risco de contaminação dos mosquitos e retransmissão da dengue no bairro em que a pessoa reside”, orientou o diretor responsável, Edgar Rissato.

Liraa - Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti

Comparado a outros municípios, Pompeia apresentou médio risco para a dengue, com índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti de 0,6%, considerado satisfatório, segundo o levantamento do ‘Índice de Breteau’ de outubro do ano passado, realizado pelo DHS e pela SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias), seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

“Apesar desse cenário, é preciso estar em monitoramento constante, porque Pompeia recebe diariamente pessoas de fora, seja através da rodovia que corta a cidade, ou de trabalhadores locais que residam em outros municípios. Se o controle da dengue falhar, estaremos expostos aos riscos da doença”, ressalta o superintendente do DHS, Sérgio Marques.

Boletim

Segundo apurado pela Vigilância Epidemiológica do DHS, em 2023, até 31 de dezembro, foram confirmados um total de 942 casos de dengue na cidade, com três óbitos decorrentes da doença.

O primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2024, divulgado pelo setor na manhã desta sexta-feira (19), mantém os 16 casos da doença confirmados, contabilizados desde o início de 2024. Os primeiros casos foram registrados nos bairros Flândria, Bandeirantes, Esmeralda, São Luiz, Jd. Olmira, Centro, Tufic Baracat e Jd. José Januário.

“Pompeia já enfrentou uma epidemia de dengue e para nos mantermos longe de situações assim, é preciso a colaboração de todos”, finalizou Sérgio, gestor da saúde.

Elimine os Criadouros

- Mantenha bem tampados caixas, tonéis e barris de água, especialmente os recipientes de captação da água de chuva, inclusive fechando com telas o encanamento de entrada e saída de água;

- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;

- Não jogue lixo em terrenos baldios;

- Se guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo;

- Lave com água e sabão os potes de água dos animais, sem esquecer recipientes deixados no quintal para passarinhos;

- Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;

- Se guardar pneus velhos, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;

- Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;

- Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes usados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;

- Os vasos de plantas aquáticas e as fontes de decoração devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses utensílios com frequência.

Departamento de Higiene e saúde


Pompeia