Seu Norivaldo Ferreira, 55 anos, morador do bairro Odilon, cuida da limpeza do terreno diariamente, evita a dengue e produz alimento. Plantar e colher em uma área verde no bairro Odilon tem sido uma experiência transformadora para o seu Norivaldo Ferreira de 55 anos. A Agrofloresta criada por ele no meio urbano foi uma forma de cuidar da limpeza do terreno, evitar o descarte de materiais que pudessem se tornar potenciais criadouros de mosquito da Dengue e aproveitar a área pública para produzir alimentos orgânicos, aproximando vizinhos e curiosos. Apresentado pelas Agentes Comunitárias de Saúde, Sandra e Miriane, o local vem produzindo alimentos de qualidade que vão direto para a mesa dos moradores do entorno, de amigos e até instituições. “Como seu Norivaldo não tem espaço no ambiente doméstico, a área verde que antes juntava lixo e materiais inservíveis, hoje aparece como solução para cultivar alimentos saudáveis, evitando um problema maior, que são os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, antes, ali depositados”, comentaram as agentes. “Se fôssemos plantar alface, tomate, essas coisas mais sensíveis, precisaríamos de uma pessoa ajudando todos os dias, adubando, colhendo, regando. Aqui, são árvores de ciclo longo e de vida longa que depois que se estabelecem não precisam de tanto cuidado assim, por isso, cuido e dedico mais tempo em manter o local limpo e protegido da dengue, e também de vândalos”, explicou o voluntário. “É muito gratificante encontrar um morador dedicado como o seu Norivaldo. Nós que diariamente nos deparamos com terrenos abandonados e cheios de lixo, quando vemos uma área verde totalmente bem cuidada, e o melhor, por um morador consciente da sua contribuição, não há dinheiro que pague tamanha nobreza” completaram as agentes. Os interessados em conhecer o espaço, ou até mesmo adquirir frutos e demais alimentos, podem procurar o cuidador na rua Kameju Miahira.
Pompeia