Decisão do Estado de São Paulo deixa municípios sem a vacinação antirrábica em cães e gatos por tempo indeterminado; Em Pompeia, imunização ficou restrita apenas para a Zona Rural O Departamento de Higiene e Saúde, através da Vigilância Sanitária, com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão pelo novo coronavírus, e devido a escassez no recebimento de vacinas contra a raiva, adotou este ano estratégias especiais para a realização de mais uma Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e Felina. Neste ano, o setor recebeu apenas 1.100 doses da vacina, sendo que a meta do município é de imunizar cerca de 5 mil animais. Suspensa no ano passado e também neste ano, a ação também visa evitar aglomeração de pessoas em pontos fixos. “Este ano, escolhemos atender somente a área rural do município, considerada prioridade para a vacinação antirrábica canina e felina, uma vez que a raiva tem maior incidência de casos em animais silvestres”, explicou o diretor da Vigilância Sanitária, João Marcelo Destro “Shell”. A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida por mamíferos. A transmissão da doença se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se e atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. Ainda, segundo a Vigilância Sanitária, não se sabe se mais doses do imunizante contra a raiva deverão ser entregues ao setor nos próximos meses.
Pompeia