Segundo especialistas, o cuidado com a alimentação deve começar desde cedo Como acontece com os adultos, a obesidade infantil vem se tornando alarmante e está diretamente relacionada aos maus hábitos alimentares, como o consumo precoce e excessivo de alimentos industrializados, a falta da prática de atividades físicas regulares e o tempo dedicado frente às telas de computadores, tablets, celulares e televisão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado. Estima-se, ainda, que cerca de 30% delas estejam em sobrepeso ou obesas, tornando as mais propensas a problemas de saúde como o diabetes e a hipertensão. Segundo o Dr. Vitor Maroso Alves, médico na USF “Dr. Paulo Minami”, além da atenção na alimentação das crianças, para que tenham uma dieta balanceada e rica em nutrientes, o papel principal dos pais está em criar ou mudar os hábitos de seus filhos. “Se em casa os pais só compram comida industrializada, seus filhos não se alimentam bem. Muitos também se esquecem que a própria alimentação deles influencia na dos filhos”, disse. Hoje, muitas vezes pela praticidade ou economia, muitos dos alimentos que necessitam de mais tempo para o preparo, são deixados de lado. “Uma alimentação rica em vegetais, legumes e outros alimentos saudáveis, aliados a importância da prática de atividades físicas, fazem a diferença no combate à obesidade”, concluiu Vitor. Os pais que enfrentam este tipo de problema com seus filhos, podem leva-los a Unidade de Saúde a qual pertencem, para que recebam o acompanhamento nutricional, atendimento pediátrico e de enfermagem. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) é realizado em todas as Unidades do município, principalmente com foco em crianças que se encontram acima do peso.
Pompeia