Superintendente e responsáveis dos setores de Vigilância Sanitária e Epidemiológica utilizam as mídias para pedir o apoio da população. Orientação é redobrar os cuidados no combate aos focos do mosquito O Departamento de Higiene e Saúde em conjunto com os setores de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, vieram a público na manhã desta terça-feira (23) pedir o apoio da população para os cuidados envolvendo a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Com a chegada do verão, e consequentemente o período de chuvas, a atenção fica voltada em eliminar os focos do mosquito transmissor do zika vírus, degue e chikungunya. João Marcelo Destro “Shell”, diretor da vigilância sanitária, explica que este alerta vem da preocupação com o número de focos com larvas encontrados, e da falsa impressão de que não há riscos de novos casos, fazendo com que as pessoas relaxem nos cuidados necessários. “É nesta época do ano que o clima fica mais quente e úmido, que os ovos do mosquito se eclodem com mais facilidade aumentando a proliferação”, disse. Segundo Adriana Fernandes Parra, enfermeira responsável pelo setor de epidemiologia, o imponente arrastão de combate ao mosquito realizado em dezembro do ano passado, contribuiu potencialmente na diminuição de recipientes que pudessem vir a ser mais focos de larvas do Aedes. “ O arrastão realizado foi um sucesso, mas o trabalho é constante e não pode parar. Na ocasião, nós contamos com a participação da prefeitura municipal, da secretaria da educação, agentes da saúde, voluntários e da imprensa, todos mobilizados nessa luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e diversas outras doenças. Por isso, pedimos novamente a colaboração de todos os moradores”, disse. O índice de “Breteau”, dados numéricos que definem a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nas residências, deve ser finalizado e divulgado nos próximos dias. A conta é simples: divide-se o número de residências fiscalizadas pelos agentes comunitários de saúde pelo número de focos por eles encontrados e, assim, chega-se a um índice. O Ministério da Saúde recomenda que este índice não seja maior de 1%. Quando este índice é maior ou igual a quatro, o município está em sinal de alerta epidemiológico. Para o superintendente do DHS, Rogério Teixeira Barbosa “Pida”, este trabalho de orientação junto aos moradores é fundamental, já que mais de 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências. “Nós enquanto servidores públicos da área de saúde, estamos fazendo nosso dever de casa, mas a única forma de haver um controle efetivo da doença é através deste comprometimento da população. A dengue é uma doença recorrente e perigosa, e os cuidados na eliminação de criadouros do mosquito transmissor não podem parar”, finalizou. Durante todo este período, agentes de saúde e de endemias estarão intensificando as visitas às residências a fim de vistoriar ralos, calhas, caixas d’água, vasilhas para animais, lixos e entulhos.
Pompeia