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Entre os motivos, estão problemas no fornecimento e dificuldades de importação de insumos; cerca de 43 medicamentos estão em falta em todo o estado
O Departamento de Higiene e Saúde de Pompeia, através da Central de Medicamentos Municipal, têm registrado falta de medicamentos após a alta dos casos de síndromes gripais dentre outras doenças respiratórias ou decorrências pós contração da Covid-19.
"Quando a população nos procura e o remédio está em falta, a gente busca ajudar e substituir por outro, junto à farmacêutica responsável e ao corpo médico da rede municipal de saúde, mas e o que não tem substituição?”, advertiu a coordenadora da Central de Medicamentos do Município, Marta Chichetti.
Uma lista divulgada pelo Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS, aponta 43 medicamentos que estariam em falta em todo o estado. Entre eles, antibióticos, antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, entre outros, como por exemplo: Amoxicilina/Clavulanato, Pantoprazol, Esomeprazol, Ambroxol xarope, Clopidogrel 75mg, Diosmina/Hesperidina, Hixizine xarope, Fluticasona 27,5mcg spray nasal, Quetiapina 25mg, Escitalopram 15mg, Saccharomyses e Glicazida 60mg são alguns deles.
Já na REDE PRIVADA, antibióticos para criança a base de amoxacilina, Xaropes para tosse, também para crianças, dipirona xarope, Prednisolona infantil, dentre outros, também apresentam as mesmas dificuldades de comercialização.
De acordo com o superintendente do DHS, Adalberto Bento, o desabastecimento reflete a alta na procura pelos fármacos registrada nos últimos meses, gerando escassez e, junto a tudo isso, a falta no envio de insumos ao fabricante. "O Brasil inteiro está passando por um problema estrutural de capacidade de produção e depende das importações dos medicamentos ou da matéria-prima, que é o insumo ou princípio ativo, ingrediente responsável na produção do remédio que vai para a prateleira, mas devido aos lockdowns pelo mundo por causa da Covid-19, e agora com a guerra na Ucrânia, estes fornecimentos foram afetados”, explicou.
O aumento de casos de gripe, as infecções pelo coronavírus que voltaram a crescer no Brasil, além da alta procura por medicamentos das mais diversas especialidades também são apontados como motivos para o desabastecimento.
“Houve uma maior demanda por determinados fármacos já no início deste ano. Problemas pontuais que nos deixam nas mãos dos fabricantes e fornecedores que já foram notificados, sinalizando estarem atentos ajustando sua produção e logística para atender nossas demandas”, completou Adalberto.