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DHS e Vigilância alertam sobre os riscos de acidentes com animais peçonhentos
Calor intenso e as chuvas frequentes do verão tornam os ambientes propícios para o surgimento de escorpiões, aranhas e até mesmo serpentes O Departamento de Higiene e Saúde, através do setor de Vigilância Sanitária, vem alertar a população com relação ao aumento no número de acidentes causados por esses animais entre os meses de janeiro e março, seja na zona rural quanto na urbana. Os motivos seriam desde as fortes chuvas e o calor intenso, à desequilíbrios ecológicos. Segundo João Marcelo Destro “Shell”, diretor da Vigilância, embora possa acontecer durante todo o ano, é nessa época que animais como escorpiões, cobras e aranhas procuram lugares secos para se abrigarem, sendo encontrados nas proximidades das casas, sem descartar um aumento significativo também nas áreas rurais. “Geralmente em áreas urbanas, a maioria dos acidentes envolvem escorpiões, seguido por aranhas e abelhas. A utilização de quaisquer tipos de venenos nesses casos, principalmente nos que envolvam escorpiões, não é autorizada pela SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias), pois o uso indiscriminado pode dar resistência, ou seja, imunidade ao escorpião, o que ocasionaria um problema bem maior”, disse. “Shell” ressalta ainda que em caso de acidentes com alguns desses animais, a orientação é que mantenha a vítima calma com o local ferido mais elevado em relação ao restante do corpo, e que procure o mais rápido possível o serviço de saúde mais próximo. “A identificação do animal também é imprescindível para o diagnóstico e tratamento, por isso, caso não apresente risco de um novo acidente, este deve ser levado junto a vítima ao local de atendimento”, concluiu. Para Rogério Teixeira Barbosa “Pida”, superintendente do DHS, o período de férias e as atividades no campo, deixam a população mais exposta a estes tipos de acidentes. “A população deve ficar atenta e verificar os cômodos da casa sempre que possível, vedar frestas e ralos de banheiros. Nós temos os agentes de vigilância sanitária do município que seguem periodicamente com os trabalhos de inspeção em empresas, no comércio e nas residências, e pedimos a colaboração dos moradores para que façam os serviços constantes de limpeza, como a roçada e capina, remoção de lixo e entulhos. Atitudes simples que reduzem drasticamente a infestação desses animais”, finalizou.