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Leishmaniose: Vigilância segue com inquérito canino em áreas consideradas de risco do município
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Ação visa proceder com a coleta de sangue em cães para agilizar exames de triagem da doença em locais que já apresentaram casos em humanos. Na manhã desta sexta-feira (24), o Departamento de Higiene e Saúde, através do setor de Vigilância Sanitária, continua realizando, agora em todas as ruas do bairro Olmira Pereira de Carvalho, em mais uma etapa do inquérito canino de prevenção à leishmaniose. O trabalho é realizado pela equipe de agentes em conjunto com as médicas veterinárias do município, e ocorre entre 8h30 e 16h30. De acordo com a veterinária, Bruna Coelho Yrihoshi, a ação é para os animais que residam nas áreas selecionadas pelo governo do estado (SUCEN), escolhidos através de registros que apontem casos anteriores de leishmaniose em humanos. “Este trabalho, que teve início em agosto com término previsto para novembro, e que vem sendo divulgado aos moradores, compõe a série de ações de prevenção e controle da doença. Com isso, o objetivo é diminuir a transmissão da doença e evitar a ocorrência de casos humanos”, disse. A veterinária propõe ainda o uso da coleira nesses animais como medida preventiva e de controle da doença. “O uso da coleira é uma medida que, embora exista o custo, está confirmada como a mais eficaz na prevenção e controle da doença entre os cães, seguida dos cuidados com a higiene do ambiente”, concluiu. O acessório, que dura de 4 a 6 meses, é impregnado de inseticida (deltrametrina) e tem a função de espantar e matar o mosquito-palha, vetor da doença. A Leishmaniose é causada pela picada deste mosquito, que se desenvolve em locais sujos e com matéria orgânica em decomposição. Medidas simples de limpeza de quintais e terrenos, com a eliminação de resíduos orgânicos do solo e fezes de animais, ajudam a diminuir ou até evitar essa proliferação.