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DHS e programa “Um Jacto de Amor” alertam para a importância da doação do leite materno
Doadora precisa ser saudável, não fazer uso de medicamentos ou drogas, não fumar e não fazer uso de álcool No mês em que se celebra a importância da amamentação, o Departamento de Higiene e Saúde e o programa de apoio ao aleitamento materno do Grupo Jacto, denominado “Um Jacto de Amor”, realizaram um encontro para conversas entre gestantes pacientes das unidades de saúde do município, mães, enfermeiras e equipe de coleta. O encontro ocorreu no último dia 15 de agosto. O leite materno é o único alimento de que o bebê precisa nos primeiros seis meses de vida. Muitas vezes, um parto prematuro ou um problema de saúde impedem que a mãe consiga produzir o leite necessário para o recém-nascido. Por esse motivo, desde 2008, a equipe voluntária deste programa vem realizando um trabalho de conscientização junto a mães que tenham farta produção de leite para que doem para bebês que estão internados ou cujas mães não produzem leite suficiente. Segundo Gislaine Souza, coordenadora das USFs do município, palestras e cursos sobre o tema são realizados periodicamente com foco na importância da doação desse leite chamado “sangue branco”, responsável pela vida de tantos recém-nascidos. “Este é nosso primeiro encontro, e a cada mês estaremos realizando outros com o intuito de fortalecer o vínculo que as unidades têm com essas gestantes, e que em grupos elas possam compartilhar e sanar dúvidas. O objetivo é que as gestações sejam cada vez mais tranquilas e saudáveis”, comentou. Vale ressaltar que todas as unidades fazem esse trabalho de conscientização e captação de doadoras, encaminhando essas mães para o programa de coleta, aumentando assim os estoques. Coordenadora do programa “Um Jacto de Amor”, Celina Nishimura explicou que todo leite coletado é direcionado aos bancos de leite de acordo com a necessidade de cada um, suprindo maternidades e UTIs responsáveis pela alimentação de dezenas de bebês que se encontram internados. “Nós vamos até a casa das mamães e às orientamos sobre como deve ser feita a retirada do leite, condições de higiene no manejo, a forma de armazenamento adequado, dentre outras dúvidas que elas possam ter”, disse. Nesta visita, as mães que colaboram com o projeto recebem ainda um kit para a coleta, composto por touca, gases, máscara e frascos esterilizados. As integrantes reforçaram ainda que o leite coletado é apenas a sobra, já que deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias. Feita a coleta, o frasco com o leite é armazenado no congelador ou freezer, onde pode ficar por até 15 dias. Para doar, a mulher precisa estar amamentando exclusivamente no peito e se dispor a doar o leite que estiver sobrando. A doadora precisa ser saudável, não fazer uso de medicamentos ou drogas, não fumar e não fazer uso de álcool. As mães que se enquadram nos critérios estabelecidos, podem procurar as unidades de saúde ou fazer a ligação direta para o próprio programa, através dos telefones disponibilizados pelas integrantes que são: 3452 2097 (Celina), 3452 4456 (Leila), 3452 1948 (Wanda), ou pelo telefone 3405 2283 – ambulatório da Unipac.