Campanha visa fortalecer a prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids, e censura o uso abusivo de bebidas alcoólicas Com o objetivo de conscientizar a população por um carnaval mais seguro, o Departamento de Higiene e Saúde vem alertar a população com relação às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a importância da prevenção e a moderação no consumo de bebidas alcóolicas neste período de festa e descontração. Na ocasião, profissionais da saúde realizaram a ação de orientação em salas de espera das unidades de saúde, nas ruas e em pontos estratégicos do município, onde tiraram dúvidas sobre as doenças sexualmente transmissíveis e distribuíram ou deixaram disponibilizados gratuitamente os preservativos, lembrando a todos sobre a importância do uso regular da camisinha. Para Rogério Teixeira Barbosa “Pida”, o intuito é informar e conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção de doenças e agravos neste período do ano. “Queremos que os foliões se divirtam com responsabilidade, sem o abuso de bebidas alcóolicas e com a conscientização da importância do uso de preservativos, o que reduz não só os números de HIV e aids, como também de outras infecções sexualmente transmissíveis”, disse. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos. O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de e aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes. Já entre os jovens  de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016. Cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids e aids no país. São 694 mil pessoas diagnosticadas, e 548 mil pessoas me tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com HIV e que 196 mil sabem que tem o HIV e não estão em tratamento.