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DHS reforça combate à dengue neste verão
Ações visam conscientizar a população sobre a necessidade de combater criadouros do mosquito Aedes Aegypt As ações de enfrentamento à dengue em Pompeia, implementadas pelo Departamento de Higiene e Saúde (DHS) fazem parte da programação de início de ano, da gestão da prefeita Tina Januário. Para chamar a atenção da comunidade em geral, desde novembro do ano passado, uma campanha foi lançada em diversos meios, com mensagens de incentivo para que a população faça a sua parte, cuidando de seus pátios, suas casas e sua saúde. Essa força-tarefa promovida pela autarquia, através da Vigilância Sanitária e dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, contou com visitas em horário alternativo, das 17h às 19h, em terrenos e imóveis fechados durante o expediente. “Foi uma ação de grande importância que alertou todos os moradores com relação aos riscos da proliferação do inseto e disseminação da doença”, apontou o superintendente do DHS, Rogério Teixeira Barbosa “Pida”. Agora, em janeiro de 2020, o DHS também desenvolve um trabalho junto às casas especiais e cerca de outros 12 pontos estratégicos (empresas, escolas e instituições) para intensificar a vigilância em saúde, além de toda área ambiental, enfatizando a necessidade de evitar recipientes com água parada, piscinas, pneus e caixas d`água sem tampas. “Para prevenir e eliminar os focos do Aedes aegypti, é importante que a população nos ajude através de ações básicas de limpeza e manutenção de utensílios, eliminando recipientes que possam se tornar criadouros de larvas do inseto. Pedimos para que olhem seus quintais ao menos uma vez por semana, deixando de acumular lixo, materiais em desuso que retenham água parada como pneus, garrafas, copos ou latas. Tapar a caixa d`água, poços, latões e filtros, lavar pratinhos de animais ou plantas, escovando as bordas para eliminar os ovos do inseto e tratar piscinas são algumas das ações que ajudam muito no combate à dengue”, completou o diretor da Vigilância Sanitária, João Marcelo Destro “Shell”. A dengue é uma virose que, em 99% dos casos, provoca febre com início abrupto e duração média de sete dias. É diferente de gripes e resfriados porque não apresenta sintomas respiratórios, por isso, é preciso redobrar a atenção e procurar a Unidade de Saúde caso haja o aparecimento de febre, manchas ou dores. “Importante atentar-se aos sintomas: dores musculares, febre, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, possível “gosto amargo” na boca e prostração”, acrescentou a enfermeira do setor de epidemiologia, Luciana Martessi. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, em 2019 foram notificados 666 casos suspeitos da doença, 224 confirmados, e nenhum óbito em decorrência de dengue. Em 2015, por exemplo, foram notificados 894 casos de dengue, sendo 773 confirmados.