Objetivo das palestras é levar conhecimento sobre a importância em compreender todos os aspectos de quem precisa de tratamento  O Dia Mundial da Saúde Mental é comemorado em 10 de outubro. Por este motivo, o Centro de Atenção Psicossocial de Pompeia (CAPs) deu início nesta segunda-feira (9) à Semana de Saúde Mental. O evento que irá até quarta-feira (11), promove palestras e atividades que envolvem os pacientes do CAPs, seus familiares e a comunidade em geral. A abertura ocorreu no auditório da Escola Profissionalizante “Chieko Nishimura” e tratou sobre o funcionamento do CAPS. A palestra desta terça (10) também ocorre na Escola Profissionalizante e contará com a presença do Médico Psiquiatra Antônio Aparecido Tonhon que abordará o tema “Álcool e outras drogas na adolescência”. Já amanhã, o evento acontece na Câmara Municipal, com participação da Médica Psiquiatra Renata Paola Parenti Freitas, com o tema “Abordagem do paciente em crise”. Segundo Alini Valoto, Psicóloga responsável pelo CAPs, todas as palestras ministradas têm como objetivo aproximar os pacientes de seus familiares, combater estigmas sociais e interagir com a comunidade mostrando a importância do tratamento adequado na saúde mental. “O que nós queremos é informar a população sobre o que é e como funciona nosso trabalho no CAPs e, acima de tudo, mostrar que uma pessoa com transtornos pode sim conviver em sociedade e ter uma vida normal”, disse. O CAPs é um dos serviços públicos de saúde ligados ao DHS, e conta com o trabalho de uma grande equipe multidisciplinar, proporcionando atendimento de qualidade para todos. A prefeita Tina Januário afirma que a inclusão social desse público é mais do que necessária. “A proposta do CAPs caminha de acordo com as prioridades da nossa gestão, ou seja, uma melhor qualidade de vida e saúde para toda a população. Cuidar das pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno psíquico é indispensável. O tratamento humanizado oferecido pelos profissionais – psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, dentre outros -, com uma série de atividades recreativas e educativas, aumenta as chances de ressocialização e capacitação destes pacientes, que é o que precisamos proporcionar a estes cidadãos”, concluiu. O CAPs conta atualmente com cerca de 500 usuários em tratamento contínuo e atendimentos através de consultas psiquiátricas, psicológicas e de enfermagem, acolhimento com assistente social e oficinas de artesanato. Todo o trabalho é voltado para a inclusão social e a melhoria das condições de vida destes pacientes.